Festival Internacional Grito de Mujer e o Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora distinguem Mulheres de diferentes áreas de intervenção da sociedade civil.
Pelo décimo ano consecutivo, o Festival Internacional Grito de Mujer e o Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora (CEMD) galardoou, no passado dia 24 de março de 2024, das 14 até 18.30, realizou-se o Festival Grito de Mulher 2024 (Grito de Mujer) sob o lema “Minha arte é meu grito”, em Lisboa, Portugal na Livraria Galeria Sá da Costa. Mulheres da Lusofonia que se destacaram nos mais diversos quadrantes da sociedade.
Marcado pelo destaque dado a Mulheres empreendedoras e valorizadas pela importância do seu papel nas áreas da Educação e da Literatura, o Festival Internacional de Poesia y Arte Grito de Mujer Lisboa, 2024, coordenado pelo curador Delmar Maia Gonçalves, presidente do CEMD, uma Organização sem fins lucrativos que promove, edita, estuda e divulga a Literatura Moçambicana, e, também, fundador e membro honorário da AIDGLOBAL, teve lugar, na Livraria - Galeria Sá da Costa, e contou com uma série de atividades dedicadas às Mulheres, onde se incluiu leituras de poesia.
O Festival teve Leituras de poesia, conferências, debate, entrega de galardões às mulheres que se destacaram, exposição de livros e exposiçâo de arte.
A
cerimónia foi iniciada com a entrega do primeiro Galardão de Mérito
atribuído a Susana Damasceno, fundadora e presidente da Direção da
AIDGLOBAL, pelo trabalho exemplar no Ativismo e Solidariedade Social.
Não podendo estar presente, neste ato, por se encontrar, em Moçambique,
no campo de ação dos projetos levados a cabo pela Organização, no âmbito
da Educação para a Primeira Infância e num maior acesso ao Livro, foi
incumbida Francisca Santos, gestora de comunicação, fundraising &
relações públicas de a representar e dedicar este prémio às
colaboradoras, aos colaboradores e apoiantes que têm feito parte da
história da AIDGLOBAL.
Susana Damasceno, nos últimos 18 anos, tem-se dedicado à promoção de uma Educação de Qualidade, contribuindo, enquanto cidadã, para a reivindicação de mais Direitos Humanos, melhores oportunidades para todas e todos, maior justiça social e empoderamento de mais mulheres.
Foram, também, distinguidas, em 2024:
Artes: Francisca de Magalhães Barros, Rute Castro e Sónia Travassos (Portugal)
Dança Oriental: Susana Amira (Portugal)
Educação: Ana Resende, Carla Ribeiro, Cátia Nunes, Chantal Miguel, Cláudia Pereira, Gabriela Moreira, Luísa Pinto, Patrícia Hilário, Rosa Castro e Sónia Martins (Portugal)
Investigação: Maria Fernanda Matias (Portugal)
Literatura: Beatriz Aquino e Gisela Mendonça (Portugal) e Josina Viegas (Moçambique)
Política: Linette Olofsson (Moçambique)
Produção/Promoção Cultural/ Edição: Avelina Ferraz (Portugal)
De acordo com Delmar Maia Gonçalves, os galardões, concedidos anualmente, foram atribuídos a Mulheres, como forma de evidenciar o seu serviço em prol da sociedade que, raras vezes, tem o devido reconhecimento.
Devido à não presença das/os galardoadas/os, não foi possível entregar distinções na área da Investigação, nas Artes e na Política. A sociedade cumprimenta e agradece a ação formativa de “La Causa Grito de Mujer” não só como símbolo de valorização e homenagem à Mulher como também um olhar atento à Lusofonia.
Grito de Mujer é um festival poético-artístico em homenagem à mulher e contra a violência. É constituído por um conjunto de eventos simultâneos que decorre em mais de 30 países durante todo o mês de Março.
O Festival Grito de Mulher conseguiu reunir mais de 70 países ao longo dos anos, realizando cerca de dois mil eventos, espalhando uma mensagem de esperança e solidariedade por todo o mundo. Centrado em torno de um tema diferente a cada ano, o festival visa aumentar a conscientização sobre as diferentes formas de violência enfrentadas pelas mulheres, juntamente com a missão de unir todas as artes e expressões para alcançar um impacto poderoso a partir de uma plataforma abrangente de ativismo.
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